literato

o AN UNQUIET MIND está se superando...

consegue ser um dos livros mais chatos que eu já li...

não me entenda mal, não é algum tipo de negação ou mesmo repulsa ao assunto em questão...

mas a autora pinta tudo como um mar de rosas e tenta mostrar como a vida dela era completamente perfeita como um sonho, desde sua árvore genealógica e criação; e o quanto o TAB conseguiu ruir suas fundações...

ah!!! pelamor!!! NINGUÉM é tão INGÊNUO...

talvez comparativamente a qualidade de vida de Kay tenha deteriorado muito gradativamente e isto levou à busca do diagnóstico; mas julgar que houve um ponto de ruptura, isso é tolice...

são identifícaveis pinceladas da doença na vida da supracitada, e, mesmo na escrita do texto...
colocar como um grande divisor de águas, primeiro o diagnóstico e depois a terapêutica, é florear muito mérito indevidamente...

fora que o texto é escrito de uma maneira muito simplista, e isso realmente me irrita; como se fosse uma escrita para a massa (o que realmente é desejado com a obra: tocar o máximo de mentes possíveis, mas talvez não tenha usado o caminho correto para minha sensibilização)

mas continuemos; talvez o enredo e o amarrar de pontas soltas no desfecho ainda tenha muito a me mostrar...

see´ya, fellas!!!

tsc tsc tsc!!!

ai ai ai...
só eu mesmo...

quando é que vou crescer e tomar uma bela de uma vergonha na cara???

entra ano e passa ano, posso tentar ser sempre um homem... mas não consigo passar de um garoto!!!

mulheres, garotas, meninas, damas, sempre me desequilibram...

iac iac iac iac iac iac iac iac iac iac!!!

temos anseios e preocupações tão desproporcionados...

mas essa linha de pensamento, apesar de patética, serve para dar um pouquinho de esperança para mim sobre eu mesmo...

ao menos em alguns aspectos ainda consigo ser humano...

ainda insone...

... como sempre

e por que estou estagnado, a mil, agitado, parado, animado, apático, empolgado, cansado... tudo ao mesmo tempo agora???

...

por que a vida continua, melhora e avança... e eu não???

e...

por que queremos ser tão sozinhos e sentimos tanto a falta de companhia???

em casa, deita...
após jantar e leituras...

é sempre o momento em que percebo qu enenhuma das leituras, nunca é profissional...
que o descansar sempre é exclusivo...
que o centar sempre afasta-se do necessário...
que o natural e o espontâneo nunca abraçam meu dia-a-dia e minha rotina...

estranho isso...

desde a escolha médica, isso se destacou...

adoro o que faço...
meu dia-a-dia é divertido, corrido e cheio...
minha rotina merece qualquer nome, menos rotina...

mas nunca consegui ter o estado de graça e espontaneidade que meus colegas e amigos costumam ter de desfrutar de suas carreiras mesmo nos tempos de descanso...

mas, espere.. não é que não consiga ler e estudar...

apenas não é a primeira opção, nem a segunda e tampouco a terceira...
sempre existe outra coisa, outra vontade, outro ocorrido...

alguém pode pensar ser uma desculpa para desorganização e preguiça, mas está longe da verdade...

idéias, vontades e novidades pululam na minha cabeça, dia-a-dia, minuto-a-minuto...
simplesmente não casam com o mundo médico-acadêmico-catedrático...
simplesmente tem outras vertentes, outros direcionamentos...

talvez disciplina ajudasse, mas esse sempre foi meu grande vácuo, não???

não sei, não sei, não sei...

apenas...

penso... e se eu fizesse algo mais espontâneo, mais fisiológico...

mais minha cara, meu jeito...

e se, e se, e se...

maldição...
maldição...

as vezes, não penso que tudo poderia ser mais fácil, apenas menos difícil...

iac iac iac...

como sempre, pensando...

após um nababesco e orgástico final de semana com 48h nosocomiais sequenciais, indago-me: vale a pena???

a resposta esconde-se no fundo do ser...
quieta e pequena, mas nada irrisória...

ai ai ai...

CRAP CRAP CRAP!!!

aaaaarrrrrrrrrrrrggggggggghhhhhhhhhhh!!!!!!!!!!!!!

isso por que amanhã tenho um dia meio cheio e nada de coisas legais, só obrigações do convívio em sociedade...

droga, mil vezes, droga!!!

bom, rolar na cama...

e ia esquecendo...

estou de novo tentando sincronizar minha existência, minha vida e o que me cerca...
voltando pouco a pouco a me tratar e tentando métodos de aceitação e paciência com a realidade...

para tanto, finalmente consegui o UN UNQUIET MIND (Kay Redfield Jamison, 1995)..

sei que demorou, mas é que além de não estar na minha lista de procurados (ainda não achei o CHOKE do Chuck Palahniuk e nem o PORNO do Irvine Welsh... maldição!!!), é díficl pensar em ler a respeito...

sei lá... meio que desencanar de vez do DDA e abraçar o TAB...

bom, está aqui na cabeceira...

ler que é bom, nada... mas o passo foi dado...

insone...

ainda insone...

maldição, maldição, maldição...

pensamento diversos:

banco,
contratos,
documentos,
carro,
apartamento,
lazeres,
leituras,
culturas,
peso,
e lá no fim, medicina...

caçarola...

sempre assim...
o problema é a mudança do padrão de sono...

agora, se eu não tenho dificuldade de pegar no sono, batata que vou acordar de 3 a 4 vezes no meio da noite...

e como não consigo dormir e já cansei de ficar remexendo no meu lastfm, no meu orkut e no meu MSN (já que não tenho paciência para second life, facebook ou twitter...), já li o que estava empolgado para ler, não estou com paciência para assistir nada na televisão (nem filmes, nem seriados e muito menos notícias...), então me resta escrever aqui até que eu finalmente me de conta o quão patético isso é e decida deitar para rolar até o amanhecer e continuar a existência...

ai ai...

bom, já deu...

marco zero...

estou em fase de ciclo misto novamente...
características de mania e depressão...
anedonia, irritabilidade, idéias de menosvalia, egocentrismo exacerbado, prepotência, passividade, inversão do ciclo-sono vigília (insônia noturna e narcolepsia diurna)... entre outros...

droga!!!!

e persistem as dúvidas:
voltar a remédios??? fazer terapia??? considerar DDA como potencializador???

ai ai ai...
e lá vamos nós de novo...